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Pois é meus amigos, faz hoje precisamente um ano que se rubricou mais uma página de ouro para as gentes da cidade-Berço. Mais uma vez trespassadas pela comunicação social, que pura e simplesmente se esqueceu que a única equipa Portuguesa na Taça Uefa jogava, fizeram-se á estrada e numa demonstração de fé, amor clubístico e bairrismo construíram uma daquelas deslocações para mais tarde recordar. Foram cerca de 3500 os adeptos que se deslocaram desde Guimarães até á capital da Andaluzia em mais de 1500 km de pura paixão. Há paralelo a estes adeptos em Portugal?? Muitas recordações guardo desse jogo, como um cachecol exclusivo desse jogo, o próprio bilhete do jogo e muitas fotos e vídeos, mas..

..há situações que nenhum titulo pode comprar. passaram-se lá momentos em que parece que tinha o coração a bater nas costas e no peito ao mesmo tempo, queria fugir por mim fora, enquanto isso olhava para os meus acompanhantes e um mais velho soltou as lágrimas e disse “disfrutem destes momentos e quando alguém disser que vocês não têm títulos e não tem nada, não respondam, lembrem-se que ninguém mais tem o privilégio de se sentir útil ao clube e de fazer parte integrante dele como vocês, ninguém mais sente o que vocês estão a sentir agora”. Nesses momentos queria correr, saltar, cantar, não sabia como lidar com estas emoções. Bem se fosse a contar todas as memórias daquele dia... Por isso, porque recordar é viver, resolvi juntar algumas reportagens e textos que foram feitos na altura por Vitorianos e não só, para fazer uma homenagem a todos, que tal como eu, abdicaram de muita coisa: tempo, dinheiro e noites no conforto do lar para estar lá.

Aqui ficam alguns textos que guardo religiosamente para mostrar aos descendentes:

Terceiro Anel, por Pedro Varela

Não vou falar propriamente de nenhuma claque em concreto, mas do apoio que o Vitória de Guimarães, pôde contar na sua deslocação a Sevilha. Jogo importante a contar para a Taça UEFA, decisivo, que implica a continuação da equipa portuguesa em prova. Quem lê com regularidade o Terceiro Anel, sabe da minha crescente paixão pelo Guimarães. Sou sócio do clube há poucos anos, e desde então tenho acompanhado com regularidade a vida do clube. No entanto, não esqueço nunca, que o Sporting é o meu clube do coração.
Ap
roveitanto do facto de o Vitória jogar em dia de feriado, e de ser um jogo de elevada importância, decidi assistir ao vivo a esta partida, sendo a minha primeira deslocação ao estrangeiro para ver um jogo de competições europeias. Já no ano passado, por duas vezes estive na iminência de ir ver o Sporting, na altura Newcastle e AZ Alkmaar, mas os elevados valores para uma deslocação desse tipo, não tornou possível esse “sonho”. Com Sevilha a pouco mais de 700 km do Porto, finalmente iria poder ver um clube que simpatizo, num estádio adversário, em condições adversas.

Logo no dia do sorteio da taça UEFA, quando se soube que o Sevilha estava no grupo do Vitória, e mal foi anunciado que o jogo seria a 1 de Dezembro, a cidade, em termos futebolísticos não mais pensou noutra coisa. Na altura, tudo andava empolgado com a excelente vitória na Polónia, sobre o Wisla, que abria óptimas pespectivas para o Vitória fazer uma boa campanha na Taça UEFA. A cidade desde esse dia, mobilizou-se para não perder a oportunidade de apoiar o Vitória em Espanha. A deslocação não teria custos muito elevados, possibilidade de fazer excursões, de mostrar por esse país fora, a capacidade de mobilização desta cidade pelo clube que tanto adoram. E na realidade, foi mesmo isso que acontecu!

Saí na quinta de madrugada, e normalmente em dias de grandes jogos, só estou habituado a ver na auto estrada, as camionetas dos “três grandes”. Nesse dia tudo era diferente. Foram vários os autocarros pelos quais passei, devidamente apetrechados com bandeiras e cachecóis do Vitória de Guimarães. A venda dos bilhetes em Portugal, tinha corrido realtivamente bem. E digo relativamente, não pelo número que foi vendido, que foi muito elevado, mas sim, pela forma como decorreram as coisas, e que agora não interessa falar. Durante a viagem, a minha preocupação com esta deslocação, era apenas com a forma como iríamos ser recebidos em Sevilha. Quem acompanha o futebol espanhol, sabe muito bem, como é “doentio” o apoio dos adeptos sevilhanos. Na altura, a minha percepção sobre a rivalidade dos clubes de sevilha, era idêntica a que existe entre os dois grandes do Minho. Algo que mais tarde, percebi não ser comparável.

Chegados a Sevilha, o destino foi o Estádio Sanchez Pizjuan. Para evitar problemas de última hora, era importante deslocarmo-nos bem cedo para as imediações do estádio, para não perder nada do espectaculo que esta deslocação poderia constituir. A primeira imagem que se tem do estádio do Sevilha, é que parece uma praça de touros. A segunda, é a da comemoração do centenário do clube. São dezenas de bandeiras espalhadas pelas imediações do estádio, aludindo à data comemorativa. E nessa altura, quando ainda faltavam umas 5 horas para o início do jogo, já eram centenas os adeptos do Vitória que se podiam encontrar por toda a cidade.

Dada a antecedência, que cheguei ao estádio, e a facilidade estar instalado perto do local do jogo, deixei-me ficar no hotel até quase à hora do jogo. Meia hora antes de se iniciar a partida, preparei-me para o grande momento. Aqui, coloco as algumas dúvidas à forma como foi organizado este jogo, especialmente por ser um jogo da UEFA. Polícia, havia pouca. Não deixa de ser estranho, a forma como podíamos circular livremente até à porta que nos havia de levar ao jogo. Por acaso, tudo correu de forma pacífica. Mas a desorganização teria o seu ponto alto, após a entrada no estádio. Após a validação do ingresso, eis que niguém no estádio nos indicava para que sector nos devíamos encaminhar. E de repennte, quando andavamos à procura do nosso local na bancada, eis que estavamos quase na porta de acesso ao estádio, ao lado dos balneários dos jogadores. Numa confusão incrível, tinhamos entrado por um acesso estritamente proibido a adeptos. A zona mais tarde seria vedada. Finalmente alguém conseguiu indicar o caminho para podermos tranquilamente assistir à partida.

No estádio, bem, a primeira sensação foi de grande alegria. Eram poucos os adeptos espanhóis (não havia necessidade de entrarem cedo), alguns milhares de vitorianos já cantavam, saltavam e gritavam bem alto. A cidade estava em peso no estádio do Sevilha. A festa era enorme, e durou, até...até, o perfume de Saviola se espalhar pelo campo! Como é fácil de perceber, os adeptos do Vitória são seres humanos como os outros, e quando à meia hora de jogo, já o Vitória perdia por 3-0, chovia copiosamente, não há quem resista. Principalmente do lado da bancada descoberta. Alguns abandonaram os seus lugares para procurar abrigos, algo que em Portugal foi logo noticiado como um abandono do estádio. Pura mentira! Tal como se pôde verificar na segunda parte, quando a chuva parou. Quanto à claque adversária, os “Biris Norte”. Um apoio incrível durante toda a partida. Não eram aquelas cantorias onde apenas consta o nome do clube, mas autênticos recitais, que ecoavam por todo o estádio. Brilhante! Aproveito, o momento para falar da rivalidade, já em cima referida como doentia, entre os adeptos sevilhanos. Sevilha e Bétis são dois clubes da cidade. Os seus adeptos “odeiam-se”! Pude constatar isso, nas variadas conversas com adeptos dos dois clubes. E já agora, durante o desafio verificamos “in loco”, a forma como reagem os adeptos do Sevilha quando se fala no Bétis. Decorria a segunda parte, o Sevilha controlava, e quando o Vitóira fazia um remate, e normalmente sem perigo, os estádio todo fazia um barulho como se fosse golo, e riam-se. Situação de gozo normal. Então, eis que os adeptos do Vitória, começam a gritar por Bétis. Ó palavra que se ouviu no Sanchez Pizjuan. Os 30.000 adeptos do Sevilha levantaram-se das cadeiras e num instante, passaram a insultar-nos. Não sei mesmo, se tivessemos insultado as mães deles, se o tratamento teria sido tão violento!

A saída do estádio processou-se normal. Não houve problemas de maior. Embora se ouçam algumas histórias de problemas, para quem teve encontros com alguns membros da claque do sevilha. E como o Sevilha, tinha ganho, nâo era previsível que mais alguma coisa se passasse. Apesar do resultado, e da péssima exibição da equipa de Jaime Pacheco. Sabendo tudo o que sei hoje, e se calhar mesmo sabendo que as chances de um resultado positivo eram quase nulas, repetiria tudo. Para primeira vez, era quase impossível ter sido melhor!

vitóriaSempre.net

1 de Dezembro de 2005, dia inesquecível para os mais de 3000 Vitorianos que percorreram cerca de 1500 km para apoiar a equipa da Cidade-Berço. Há várias semanas que a Invasão a Sevilha vinha sendo preparada… Cafés, Bares, Restaurantes, todos organizavam a sua deslocação em camioneta com bilhete garantido. Após vários problemas onde ficou patenteado o amadorismo da Direcção do Vitória na organização de eventos desta natureza, a Associação VitóriaSempre conseguiu garantir bilhetes para levar uma camioneta de 56 lugares a Sevilha. Poucos… mas os possíveis.

Na madrugada de quinta-feira, Guimarães em peso seguiu em direcção a Espanha. Muitas camionetas camionetas e centenas de carros fizeram um grande corredor Branco em direcção ao sonho Europeu. A estes juntaram-se os adeptos que viajaram no charter com a equipa. A festa e o convívio imperaram nos imensos km que separam a cidade de Sevilha da cidade onde nasceu Portugal…

A chegada a Sevilha da camioneta AVS ocorreu por volta das 11h locais, após 10 horas de animada viagem. Eram já bastantes os Vitorianos que iam pintando Sevilha de preto e branco… Com o passar do tempo e com a constante chegada de camionetas e veículos particulares a festa foi aumentando. Nas ruas os cânticos e as palmas sucediam-se, não havia rua que não estivesse "dominada" pelos Brancos. Infelizmente todo este entusiasmo, toda esta festa, não interessou a Comunicação Social Portuguesa… Talvez porque não havia um novo penteado num qualquer quaresma, ou porque um qualquer simão não tinha um estampado diferente na braçadeira de capitão, eles simplesmente ignoraram que o Vitória e toda aquela massa associativa única estavam a representar o país. Lamentável mas habitual…

Com o aproximar da hora do jogo a ansiedade ia aumentando, os milhares de adeptos iam-se juntando nas imediações do Estádio mais concretamente no Nervion Plaza, um centro comercial, que foi literalmente tomado pelos Vitorianos. A chegada do autocarro que transportava o plantel do Vitória decorreu em autêntica loucura. Os cânticos ecoavam de forma impressionante e era interessante observar o olhar incrédulo dos adeptos espanhóis que iam passando… Simplesmente arrepiante…

Faltavam duas horas quando as portas do estádio abriram. De imediato os adeptos Vitorianos foram animando o bonito mas ultrapassado Estádio do Sevilha. A falta de organização e incidentes lamentáveis com adeptos Portugueses perante a passividade das forças policiais locais são de lamentar, mas infelizmente também não espantam quem está habituado a acompanhar a sua equipa… O ambiente dentro do Sanchez Pizjuan era Infernal. O festival dado pelos adeptos Brancos deixou os espanhóis literalmente de boca aberta. Cânticos, Palmas, Caxecoladas… não faltou rigorosamente nada. Tudo feito em sintonia nos dois sectores por onde estavam distribuídos os Vitorianos p
resentes. Impossível descrever por palavras aquilo que os mais de 3000 Brancos presenciaram. No momento da entrada das equipas no relvado foram levantados dois lençóis gigantes, um com uma grande bandeira do Vitória e outro com a inscrição Vitória Sempre, o emblema e a data de fundação do clube. Do mesmo modo foi preparada uma coreografia com várias estrelas, um lençol com as iniciais VSC e um pano com a inscrição "És a estrela que mais brilha". Foram lançados milhares de papelinhos brancos e algumas dezenas de rolos de papel que deram um colorido magnífico aos sectores ocupados por Vitorianos. A nossa batalha estava ganha…

A história devia terminar com o apito inicial do árbitro Paolo Bertini. Tudo o que o antecedeu, tudo o que havíamos feito e percorrido foi demasiado bonito para o que se passou a seguir… Uma equipa completamente vulgarizada, que caiu literalmente aos pés de um Sevilha muito mais forte. Nós merecíamos muito mais… Nos merecíamos mais respeito, nos merecíamos m
ais esforço, nos merecíamos uma exibição melhor… Apesar de tudo isto, os inigualáveis adeptos Vitorianos não desistiram e contra um estádio em perfeito delírio deram a replica possível, realçando-se a ultima meia hora, onde de orgulho ferido cantaram e incentivaram a equipa de forma espectacular.

A viagem de re
torno decorreu de forma mais amarga… Ninguém esquecia a exibição medíocre da equipa e o resultado que ditou o fim do sonho europeu. No entanto todos estavam convictos que fizeram tudo para alterar o rumo da historia… Todos estavam convictos que honraram de forma brilhante o nome do clube, da cidade e do país… Os Vitorianos voltaram assim de ego cheio, sabendo que o dia 1 de Dezembro de 2005 ira para sempre ficar gravado a letras douradas na história do clube, como o dia em que os Conquistadores voltaram a invadir Espanha. Simplesmente inesquecível…
Uma pergunta final em jeito de conclusão… Uma questão que certamente todos os Vitorianos gost
ariam de ver respondida:
Para quando uma equipa do nível desta Massa Associativa única?


Blog do Belenenses por Carlos Figueiredo

Após ter estado presente no jogo de 5ª feira a contar para a fase de grupos da taça UEFA, vou tentar chegar a todos vós o filme desse dia e tentar estabelecer paralelismos entre o futebol nacional e o nosso Belenenses em particular.

Logo de manhã dirigi-me ao estádio Rámon Sanchez Pizjuan de modo a comprar o meu ingresso. Dirigi-me a alguns elementos do grupo White Angels e perguntei se ainda havia bilhetes e claro, com todo o orgulho ficaram logo a saber qual era o meu clube. Aproveitei para manifestar todo o meu apoio ao Vitória e o desejo de uma vitória lusa. Fui então à bilheteira preparado para o pior e qual não foi o meu espanto quando me disseram do outro lado que o preço era 15 euros…preço para visitante e para um jogo da UEFA! Dá que pensar não é? Fui então para o estágio e no caminho reparei que havia muitos portugueses em Sevilha (passeio habitual nestes feriados), mas também muitos vitorianos, o que fazia prever uma deslocação em massa, o que veio de facto a acontecer.

Uma hora antes da partida, fui para o estádio de modo a encontrar-me com um amigo do grupo Biris Norte (claque do Sevilha) de forma a pagar uma encomenda feita pelo nosso amigo Tiago Louro. Demos uma volta ao estádio e fomos conversando sobre o jogo que estava prestes a começar e sobre o futebol português em geral e claro…levou com a lavagem sobre o Belenenses! Ficou desde já convidado a ir ao Restelo, com a promessa que estaria presente no jogo Bétis-Sevilha da 2ª volta do campeonato.

D
e salientar ainda algumas escaramuças aquando da chegada do grupo White Angels, mas tudo ficou serenado rapidamente.

Entrei no estádio e fiquei estupefacto! Havia em Sevilha mais gente do Vitória que Belenenses nos jogos em casa. Com a carreira que a equipa tem tido, dá também muito que pensar… Situei-me num dos topos, juntamente com os sócios do Vitória e o grupo Insane Guys, que no entanto eram em pouco número. Numa das centrais estava o grupo White Angels. Não sei o porquê desta separação de lugares, porque se os cerca de 500 da central se juntassem aos cerca de 1500 do todo, havia de ser uma coisa espectacular. Apesar de todo, até começar o espectáculo Saviola, foi bonito ouvir o forte Vitória para o outro lado, bem como os outros cânticos que ecoavam por todo o estádio, qualquer que fosse o lado a cantar.

O estádio, como seria escusado dizer, encontrava-se quase lotado e a paixão que aquela gente sevilhana (e espanhóis no geral) nutre pelo futebol é algo de espantoso.

Pena o Vitória ter começado a perder tão cedo, porque isso veio esmorecer os ânimos, princip
almente do grupo WA que mesmo estando um pouco longe de mim, podiam ter apoiado muito mais. Mas é compreensível, visto que os resultados têm sido desmoralizadores…

Há que referir a saudável convivência entre adeptos dos dois lados. Estava no limite da separação entre adeptos e para além das habituais e saudáveis provocações, ficou na retina a muita troca de material e até de fotos para mais tarde recordar.

Um grande abraço para os companheiros vitorianos que assistiram ao jogo perto de mim e que me receberam muito bem.


Parabéns pela bonita coreografia que foi feita penso que pelo grupo IG (papeis brancos recortados)
e pelos panos gigantes organizados por adeptos “normais” que deram um enorme colorido à entrada das equipas em jogo.

Boa sorte para o Vitória no resto do campeonato e que para o próximo ano, ambas as equipes estejam a lutar na taça UEFA… há que acreditar sempre!

Para terminar, uma palavra para a enorme deslocação feita por adeptos do Vitória, a provarem que com amor, carinho e dedicação suporta-se o frio, a chuva, a derrota e claro…1500km de ida e volta.

Carlos Figueiredo

claques-Portugal.blogspot.com

Os vitorianos voltam a destacar-se no que diz a uma das melhores massas associativas de Portugal. Cerca de 2.500 pessoas partiram de Guimarães percorrendo cerca de 1500 km para apoiar a equipa da Cidade-Berço. Os vitorianos coloriram e cantavam nas imediações do estádio durante o dia todo, festa especial foi feita no Nervion Plaz o centro comercial em frente ao estádio. Também nas imediações do estádio 2 adeptos do vitoria avistaram ao longe um carro da RTP, logo ai foram a correr atrás dele tratando-lhes mal verbalmente tudo pelo facto de não transmitirem o jogo em directo para todos os Portugueses.
Chega a hora do jogo e então todos os vitorianos tiveram que se dividir em dois sectores porque o Sevilha Futebol Clube colocou a disposição 2 tipos de bilhetes, uns de 15€ outros de 40€, o que deu uma confusão total porque houve gente que entrou no sector de 15€ com bilhete de 40€ e vice-versa.

Nesta confusão toda 3 elementos dos White Angels ficaram a "toa" derivado a falta de organização, sem saber para onde ir, dirigiam-se a uma porta e mandavam-lhes para outra. Com isto quando se dirigiam para uma das portas surgem 15 elementos não identificados dos Biris Norte, que apenas uma só intenção que era roubar a faxa dos White Angels, mas a história correu-lhes mal, o resultado final foi que os White Angels não ficaram sem faixa e ainda se defenderam deixando alguns espanhóis mal tratados fisicamente.

Já no estádio, entram as equipas em campo, na bancada dos White Angels (sector dos 40€) uma perfeita cachecolada e papelinhos brancos foi a sua coreografia, por parte dos Insane Guys (sector dos 15€), abriram um lençol com as iniciais VSC e um pano com a inscrição "És a estrela que mais brilha". Foram lançados milhares de papelinhos brancos e algumas dezenas de rolos de papel que deram um colorido magnífico aos sectores ocupados por Vitorianos. Descendo a seguir um pano com o emblema gigante do Vitoria de Guimarães. Por parte dos Sevilhanos, foi entoado o cântico do "Cien" comemorativo dos 100 anos do clube, e os Biris Norte assim como todos os adeptos do Sevilha abriram as suas bandeiras oferecidas pelo clube no jogo de comemoração do "Cien".

Os cânticos eram vários e a triste ideia de dividirem os adeptos vitorianos deu resultado para o Sevilha, porque era praticamente impossível cantarem os dois sectores num só. O Sevilha inaugurou o marcador aos 10 minutos através de Saviola que foi o homem da noite.

Aos 17 minutos Saviola faz o 2º golo, o estádio entra novamente em delírio. Os Biris Norte acendem um porte de fumo vermelho que se extendeu por toda a bancada derivado ao forte vento que se fazia sentir no estádio, no desenrolar do jogo foram arrebentados mais de 10 petardos pelos Biris Norte não tendo a policia ido lá uma única só vez.

A equipa de Andaluzia faz o 3º golo através do brasileiro Adriano aos 39 minutos a passe de Saviola. No sector dos 15€ foram vários os adeptos que se levantaram desistindo do jogo querendo mesmo abandonar o estádio, também pela forte chuva que se fazia sentir no estádio. Foi aqui que surge mais um momento ACAB, um adepto do vitória queria abandonar o estádio, mas a policia não o deixava até que este adepto começou a ficar farto de tanta estupidez por parte da polícia espanhola e tentou forçar a sua saída, e foi aqui que um de meia dúzia de policias lhe dá uma bastonada na perna deixando-o ferido tendo este que se retirar de ambulância e não a pé como era desejado. Benachour minizou os estragos com o golo dos minhotos a um minuto dos 45.

Na segunda parte os adeptos do Sevilha que festejaram os golos com muita atenção para os Portugueses tiveram a resposta merecida com cânticos de "Betis, Betis" o grande rival do Sevilha, aí todos os sevilhanos entraram em fúria e responderam "Pra Segunda" o que deu uma piada geral nas bancadas dos vitorianos, respondendo com mais força "Betis, Betis".

O golo de Benachour abriu esperança para os adeptos vitorianos que tentavam puxar pela sua equipa mas a equipa já não devia querer nada com eles. No final da partida os adeptos do vitória bateram palmas merecidas para o Sevilha, e abandonaram sem qualquer tipo de problemas o estádio.

Nota final: foi pena que este jogo não tenha interessado a nenhum canal televisivo Português. Resultado final, não deu em directo muito menos indeferido nem sequer resumo alargado nem ao menos filmaram a festa durante o dia nas ruas de Sevilha. Enfim...

Por fim, e porque as imagens valem mais do que mil palavras, aqui fica um vídeo de cerca de 10 minutos que retrata um pouco do que se viveu em Sevilha, desde o início do dia pelas ruas da cidade, a chegada da camioneta com os jogadores Vitorianos e dentro do estádio.

Podem também aceder á nossa recentemente criada galeria de imagens por esta ligação onde podem vislumbrar cerca de três dezenas de fotos.

Apesar de tudo, das despesas da desilusão, das noites mal dormidas da chuva que apanhei e das complicações que esta deslocação me trouxeram, eu voltaria a lá estar mesmo que soubesse de antemão que este ia ser o resultado. Aquilo que lá vivi foi bonito demais.

P.S—Muitos mais textos haverão sobre esta deslocação, assim como outro material como fotos vídeos ou mesmo recortes de jornais. Quem tiver qualquer tipo de recordação ou adereço alusivo a este jogo não hesite, mande para o nosso mail que nós teremos todo o gosto em publicar e manter este post actualizado. Mesmo de outros sites/blogs se tiverem algum material enviem. Já agora podem aproveitar os comentários para recordar esse dia e contar as vossas histórias.

Etiquetas:

Publicado por Bruno José Ferreira @ 11/30/2006 11:49:00 da tarde,

7 Vitorianos disseram que...

At 11:34 da tarde, dezembro 01, 2006, Anonymous Anónimo disse...

Bom post..
Parabéns pelo blog..

 
At 11:37 da tarde, dezembro 02, 2006, Anonymous Anónimo disse...

espanhóis para quê comparar?

sentiram necessidade de se mostrarem por ver o braga brilhar lá fora?

 
At 12:41 da tarde, dezembro 03, 2006, Anonymous Anónimo disse...

Brilhar? Tava na ideia que tinham perdido e levado um terço daquilo que nós levamos, mesmo voçes estando a lutar para os lugares cimeiros e nós na altura, no fundo da tabela.

É a vida.

 
At 12:45 da tarde, dezembro 03, 2006, Anonymous Anónimo disse...

Alguém aqui vê algum tipo de comparação? Comparações é para clubes semelhantes. Nós somos superiores.

Ps: Este deve de ser o parolo de à uns dias, que em vez de ir ver o Braga para ver se conseguem pelo menos ter 10000 espectadores naquela gamela, anda aqui a dizer bacoradas.


O que vale é que o Clube deles ganhou ao Sporting, senão ninguem os aturava.

Haja paciência

 
At 4:35 da tarde, dezembro 04, 2006, Anonymous Anónimo disse...

somos melhores que os do braga e isso para mim ja me chega...hehehe

 
At 4:45 da tarde, dezembro 08, 2006, Anonymous Anónimo disse...

Espectacular, sem dimensão por este Pais, ou alguem julga que se um dos 3 clubezecos (chamados grandes) estivessem na posição classificativa q estava o nosso Vitória se deslocariam em massa lá baixo a Sevilla???

NEM PENSAR!!!!!!

quanto ao sporting q é de braga, apelidados por um jornalista de Bragantinos (vejam na "TORRE DOS CÂES" no cantinho das frigideiras)
simplesmente nem vale de nada fazer comparações, são do Sporting mas de Braga, Benfiquistas e Bragantinos. Vão nanar marcolinos, digo marrokinos.

Vitoriano Sofredor

 
At 5:01 da tarde, dezembro 08, 2006, Anonymous Anónimo disse...

Quem leva mais de 4.000 adeptos fora para ver o seu clube jogar, independentemente de ser em Espanha ou noutro local qualquer, é bastante significativo, não est+a sequer ao alcance de qualquer clube.

O VITÓRIA SÃO TB OS SÓCIOS E É MUITO GRANDE.

o Presidente devia estar eternamente agradecido aos sócios, e tudo devia ter feito para que este gigante do futebol Português não tivesse caído onde caiu.......e tudo porque o presidente é um anjinho..........e mais não digo.

SOMOS ÚNICOS - nós sócios e adeptos Vitorianos.

 

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