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Foi mesmo um Inferno!

Terminou o pesadelo, mas foi mesmo um inferno a passagem do Vitória pelo segundo escalão do futebol Nacional. Porém, foi um inferno “passageiro” e com final feliz. Poucos seriam os que tinham a real noção do que seria verdadeiramente a queda do Vitória á Liga Vitalis. Foi como se de um momento para o outro nos tirassem o chão, nos tirassem a alegria de viver. O inexplicável aconteceu mesmo. A época que recentemente terminou constitui uma página negra da história do Vitória, talvez até seja o pior momento de sempre dos seus 85 anos. Outrora temido e respeitado, habituado aos grandes palcos Europeus, o Vitória viu-se remetido para um espaço que não era seu. Hoje a hora é de cerrar fileiras e preparar um futuro risonho. Contudo há que fazer o balanço da época que agora finda e tirar as devidas ilações para o futuro. Apesar da grandeza do Vitória em relações a todos os outros clubes da Liga de Honra, não foi nada, mas mesmo nada fácil a tarefa Vitoriana.

Começou a 27 de Agosto de 2006 a aventura Vitoriana num jogo em casa diante do vizinho Vizela. Apesar de um futebol não muito bonito, o Vitória arrumava com a história do encontro em 20 minutos, e mandava para casa com um sorriso nos lábios, um público cheio de fé.. Mas, e há sempre um mas, toda a euforia foi travada com três desaires consecutivos. O Vitória foi derrotado na Póvoa, em casa diante do Penafiel e depois na capital pelo Olivais e Moscavide. Os fantasmas do passado pareciam querer erguer-se e tomar conta dos destinos vitorianos. Seguiu-se uma Vitória em casa com o mais frágil adversário desta Liga Vitalis, o Chaves, e um empate em Barcelos. A equipa parecia começar a querer entrar nos eixos e voltava a vencer em casa frente ao Santa Clara.
Na semana seguinte, tinha então um dificil teste, desta feita contra a potência nacional dos
escalões secundários, o Leixões. Uma Vitória por 2-0 colocava-nos de novo na corrida e respirava-se com mais confiança na Cidade-Berço.Contudo na jornada seguinte o Vitória não foi além de um empate contra o então líder da prova Feirense. Foi desperdiçada a oportunidade de dar o salto para os lugares cimeiros da classificação. Começou a denotar-se alguma incapacidade pela parte de Norton de Matos em conjugar todos os recursos á sua disposição. Seguiu-se a deslocação ao Estoril e o candidato Vitória não foi além do que um empate conseguido nos descontos. Os resultados Vitorianos eram muito inconstantes.


O próximo adversário era o Trofense e no Afonso Henriques o equipa branca não fez mais do que a sua obrigação, vencendo por duas bolas a zero. O Vitória teve depois um teste de fogo diante do Rio Ave. Em vila do Conde os vimaranenses sofreram uma pesada derrota, 5-3 foi o reultado. Apertou-se o cerco a Norton de Matos. O Vitória nesta fase da época situava-se num miserável 12º lugar na classificação e antevia-se novo jogo dificil em Portimão. Contudo o Vitória safou-se e conseguiu os três pontos. Seguiu-se o Gondomar em casa, e numa tarde cinzenta o Vitória quase foi arrumado da luta pela subida. Perdeu por duas bolas a zero e o futuro antevia-se dificil e negro.

A era “Cajuda”...

Acabou aqui a aventura Vitoriana para Norton de Matos. Esta derrota caseira foi a gota de água. Segui-se o “Mister Cajuda”. O berço voltou a encher-se de fé e de esperança. No primeiro treino em Guimarães de Manuel Cajuda os adeptos Vitorianos acorreram aos milhares ao complexo desportivo para dar as boas vindas ao novo técnico e assim demonstrar que jamais caminharia sozinho. Mas as coisas não correram nada bem. Manuel Cajuda começou com duas derrotas; em Olhão, na sua terra natal, por uma bola a zero e depois na curta deslocação a Vizela. A euforia e a nova lufada de ar fresco que havia chegado com Cajuda rapidamente foi por água abaixo. Nesta altura o Vitória quedava-se por um humilhante 11º lugar na Liga de Honra. No jogo seguinte novo desaire com um empate sem golos contra o Varzim. Já poucos acreditavam no milagre, e a permanência na Liga Vitalis era agora mais do que um simples pesadelo..quase uma certeza. No entanto, nem todos partilhavam desta opinião, e quando o berço chorava, semana após semana, um esperançado disse: “Quando o Vitória ganhar a primeira vez, não mais vai parar”.

Da revolução do 25 de Abril ao milagre do 13 de Maio...

Até que... Até que o Vitória deslocou-se ao 25 de Abril em Penafiel para defrontar o clube local. Com uma equipa personalizada, o Vitória entrou no relvado com uma enorme capacidade de sofrimento e venceu por dois zero. Seguiu-se o Olivais e Moscavide no D. Afonso Henriques. E o Vitória passou com distinção ao bater o seu adversário com quatro golos sem resposta. Pouco a pouco o Vitória lá ia subindo uns degrauzitos da sua missão. Nova deslocação, desta feita a Chaves. Antevia-se dificil a tarefa pois o aflitíssimo Chaves necessitava de pontos urgentemente. Em campo onze guerreiros entraram a todo o vapor, puseram-se em vantagem e seguraram a vantagem até ao fim. Ao bom estilo de Cajuda, o Vitória fez do cinismo uma arma. A próxima vítima foi o Gil Vicente. Com uma equipa construida para a divisão maior, vieram a Guimarães ser derrotados por uma bola a zero e mais uma vez com pragmatismo quanto baste.
Seguiu-se o Santa Clara nos Açores e um dificil teste ás pretensões dos pupilos de Cajuda. Num terr
eno complicado sem nunca incomodar a baliza Açoreana o Vitória lá conseguiu fazer um golo e vir para a Cidade-Berço com os três pontos. O Vitória colava-se aos primeiros lugares e tinha a oportunidade de passar para um lugar de subida. Contudo não foi além de um empate sem golos no Afonso Henriques diante do Leixões. Uma estreia na Liga de Honra; pela primeira vez um jogo teve honras de transmissão televisiva á noite. Como já foi referido o Vitória não conseguiu vencer perante a super-defensiva equipa de Matosinhos. Seguiu-se nova deslocação e mais uma vez a um campo de “batatas”, desta feita contra o Feireinse. A equiva vimaranense não foi além do empate e travou a onda de 5 vitórias consecutivas. Oito dias volvidos o Vitória regressou aos triunfos em casa com o Estoril. 3-1 foi o resultado.


Depois ve
io a também dificil deslocação á Trofa. Com muita garra o Vitória conseguiu vencer os Trofenses por uma bola a zero e lá se aproximou mais uma vez dos luagares de subida. Uma semana depois o Afonso Henriques engalou-se para uma jornada decisiva diante do adversário directo Rio Ave. Num grande tarde de futebol o Vitória não só conseguiu os três pontos, mas também conseguiu anular a desvantagem em termos de “score” da primeira volta ao marcar três golos sem resposta. Apenas dois pontos separavam o Vitória do segundo lugar. Seguiu-se o Portimonense no Afonso Henriques. O Vitória venceu e colou-se ao rádio para esperar novidades desde Vila do Conde. Enquanto em Guimarães, os Vitorianos iam goleando por seis bolas a zero, o Olivais e Moscavide ia dando uma mãozinha e venceu o Rio Ave. O impensável aconteceu. O Vitória estava em segundo e dependia apenas e só de si para ascender á primeira divisão. Afinal, alguém tinha avisado que "tinham um comilão atrás"..
Até que novamente pela mão do grande Cajuda dá-
se o milagre do 13 de Maio. Em pleno dia de Nossa Senhora o Vitória desloca-se a Gondomar e vence categoricamente por duas bolas a zero beneficiando também de novo deslize do Rio Ave. Matematicamente estava assegurada a subida. A festa foi de alívio, e que alívio! Na derradeira jornada o Vitória empatou em casa no jogo da consagração com o Olhanense.

E tudo acabou assim. O povo saíu á rua e o Vitória regressou ao lugar, de onde nunca devia de ter saído.



Fica o registo das contas finais do campeonato da Liga Vitalis na
época 2006/2007. O Leixões foi primeiro, conseguindo 60 pontos no total dos 30 jogos realizados. Em segundo lugar ficou o Vitória com 55 pontos. Leixões e Vitória subiram á Liga Bwin, o principal escalão do futebol nacional. Pelo caminho ficou o Rio Ave que durante várias jornadas comandou isolado a prova chegando a estar com uma distância considerável da concorrência, contudo, como disse Cajuda “tremeram” com o papão que vinha atrás. Desceram á segunda divisão B o Chaves e o Olivais e Moscavide. O desportivo de Chaves era já uma morte anunciada uma vez que desde cedo carimbou a descida. Conseguiu apenas 16 pontos. Fica o registo detalhado dos números da prova bem como a performance das equipas quer em casa quer fora.

(Clique para ampliar)



Nilson: Os números falam por si. Se dúvidas há sobre a grande época realizada pelo guarda-redes brasileiro basta afirmar que foi o guardião que menos golos sofreu na Liga Vitalis. Deu uma enorme segurança á defesa Vitoriana, assim como a toda a equipa. É já um símbolo do clube.

Nuno Santos: Uma época para esquecer em termos pessoais. Foi a sombra de uma grande época de Nilson. Nos jogos em que foi chamado a render o brasileiro por lesão, não esteve bem.

Serginho: Apenas jogou alguns minutos neste campeonato, no jogo diante do Olhanense para a consagração. Serginho é ainda muito jovem e não terá as oportunidades que merecia com facilidade pois não há tempo para experiências mas pelo que se aplica nos treinos e pelas qualidades já demonstradas pode adivinhar-se um futuro senhor das balizas Vitorianas.

Dembelé: O francês "contratado" por Norton de Matos foi um, num conjunto de jogadores, que não tiveram estofo para jogar de Afonso Henriques ao peito. Muito pouco à vontade com a bola, nunca se impôs na equipa e acabou por sair no mercado de Inverno.

Vitor Moreno: Era uma das posições que á partida se esperava que não iria dar dores de cabeça. Apesar da catástrofe Vitor Moreno acabou a última época em alta demonstrando uma enorme humildade. Contudo, o lateral direito esta época esteve bastante abaixo do que o que fez a época passada. Teve poucas oportunidades e chegou mesmo a ser preterido por um lateral adaptado, no caso Sereno.

Rissut: Chegou em Janeiro para suprimir Dembelé que se revelou um fiasco. Com Vitor Moreno em baixo de forma foi a alternativa encontrada. Nos primeiros jogos revelou-se um pouco perdido tacticamente, contudo notou-se que o toque de bola estava lá. Acabou a época em grande estilo revelando-se um defesa direito seguro e muito ofensivo.

Sereno: Foi uma das revelações da época. O Alentejano que veio para Guimarães, foi na época passada cedido ao Famalicão. Apareceu nas sobras dos outros centrais e revelou ter categoria para mais do que um simples jogador de sobras. Jogou a defesa esquerdo e a defesa direito e cumpriu. Temos jogador.

Geromel: Jogador fino e de uma classe a toda a prova, foi um "senhor" ao longo de toda a época, se calhar com classe a mais para a Liga Vitalis. Talvez toda esta classe lhe tenha custado a titularidade para os práticos Franco e Danilo. Apesar de passar grande parte da temporada no banco o seu valor é inegável. É um dos mais valiosos no plantel.

Franco: Passou um mau bocado em Guimarães no principio da época e no jogo em Vizela quandoentrou em conflito com os adeptos na altura em que o barco não caminhava para bom porto. Contudo aproveitou a deixa de Geromel e acabou a época em alta batendo recordes na defesa Vitoriana juntamente com Danilo. A sua idade e experiência foram uma grande arma do Vitória quer como líder da defesa, quer no balneáreo.

Danilo: Foi o central mais regular ao longo da época e o pilar principal da defesa Vitoriana. Não faz da técnica uma grande arma, tem mesmo estilo de “tosco” a jogar, mas está quase sempre no sítio certo e é prático quanto baste para limpar a defesa sem grandes problemas. A sua principal arma foi jogar simples.

Hélder Cabral: Continuou a desiludir. Mal amado em Guimarães e pelos Vitorianos, notou-se que geralmente o nervosismo prejudicou a sua performance. Sentiu-se que o lateral esquerdo Vitoriano entrava em campo um pouco preso e com medo de mostrar o seu valor. Em abono da verdade diga-se que também não tinha grande margem de manobra.

Mohma: Teve uma época bastante irregular o Camaronês. Chegou á Cidade Berço com a pré-época já numa fase adiantada e não conseguiu começar a temporada ao mesmo ritmo dos companheiros. Começou a ganhar-lhe o jeito e a acertar com a sua função de lateral esquerdo rubricando boas exibições. Contudo quando estava no seu ponto alto lesionou-se. Com o bom rendimento da equipa, não mais teve oportunidades significativas. Deixou boas indicações, esperemos que esta época as confirme.

Pelé: Teve poucas oportunidades o jovem médio Vitoriano, até porque esta Liga Vitalis foi tudo menos um passeio pelo que não houve grandes espaços para “experiências”. A concorrência também era forte, contudo no tempo que esteve em campo Pelé revelou uma tremenda classe. Deixou água na boca. Esperemos por mais oportunidades.

Moreno: Foi o “bombeiro” de serviço esta época. Com o espírito Vitoriano foi um grande pulmão quando chamado a intervir quer no meio campo, quer no eixo da defesa. A sua época não pode deixar de ser relembrada pela negativa devido ás expulões de que foi alvo. Muitas das vezes devido á sua enorme entrega, outras também por um pouco de perseguição.

Flávio Meireles: O capitão. A voz de comando do grupo Vitoriano tanto dentro como fora do campo. Foi um dos jogadores mais regulares ao longo de toda a época tendo funcionado como um pêndulo no centro do terreno. Juntamente com Otacilio formaram o núcleo duro do meio campo do Vitória.

Otacilio: Apesar da idade avançada revelou uma frescura mental impressionate. Em certas fases da época foi notório que as suas pernas começaram a fraquejar, contudo Otacilio fez prevalecer a sua experiência fazendo da sua presença em campo um grande trunfo.

Paulo Adriano: Teve uma passagem não muito bem sucedida pelo Vitória. Chegou á Cidade Berço muito debilitado fisicamente. Foi fatigado por diversas lesões ao nível muscular que não lhe permitiram contribuir de uma forma muito regular. Ajudou a fortalecer o grupo.

Brasília: Foi um dos jogadores mais influentes na equipa Vitoriana ao longo da época. Foi o "batedor" das bolas paradas, causando embaraços ás defesas contrárias. Pelo lado esquerdo do ataque foi sempre um ponto de referência na manobra atacante da equipa. O segundo melhor marcador do plantel marcou e deu a marcar, revelando-se um extremo extremamente valioso, como há muito não se via por estas bandas. Vai deixar saudades.

Henrique: O ponta de lança português, que se havia desvinculado do SCBraga e que na época anterior tinha jogado pelo Leixões, fez da força de vontade e da garra as suas grandes armas. Pouco evoluido tecnicamente, compensava as suas limitações com um suor inquestionável. Foi importante na luta pela promoção.

Bacari: O avançado que jogava na época anterior no Famalicão não trouxe nada de relevo ao sector atacante. Com um estilo desajeitado, pouca técnica e uma cultura táctica que deixou muito a desejar, não foi dos mais aplaudidos durante a época, no entanto apesar das suas evidente limitações, mostrou-se sempre esforçado por dar o melhor.

Targino: Houve quem pensasse que este seria o ano de Targino. O avançado vitoriano, tem pautado a sua carreira em Guimarães com exibições muito irregulares, mas quem o acompanha, sabe que pode fazer melhor. O que é certo é que não foi a primeira escolha e apenas no final do campeonato começou a jogar com mais regularidade. Esperava-se bastante mais.

Nemouthé: O extremo francês foi outra contratação falhada, e deixou de vestir o Rei no na pausa de Inverno do campeonato. Apesar de umas primeiras boas impressões nas jornadas iniciais, viu-se relegado para o banco e nunca mais recuperou o seu lugar na ala direita. Jogou o que restava do campeonato com a camisola do Moreirense.

Fábio: O ponta de lança sempre reuniu as opiniões na maioria da massa associativa. Opiniões negativas claro está. Norton de Matos insistiu no jogador e confiou nele até a um ponto em que era insustentável a sua utilização. Lento demais, com pouco apetite de golo, parecia querer fugir da bola quando estava no relvado. Um "matador" segundo o técnico Norton.

Tchomogo: O avançado do Benim rumou a Guimarães no mercado de Inverno e desde logo mostrou ser um jogador rápido e bastante empenhado para o sucesso colectivo da equipa. No entanto, na parte final do campeonato desceu de forma e começou a passar despercebido na ala direita, tendo-se depois lesionado e terminado a época mais cedo.

Rabiola: O puto, assim o chamam, foi uma aposta com o carimbo de Manuel Cajuda. Dos treinos regulares com equipa sénior à sua estreia frente ao Estoril, foi um ápice. Nos últimos jogosl foi mesmo titular e deixou bons pormenores; é um valor a ter em conta.



A figura: Ghilas. Confirmou credenciais. Na pré-época o Gaulês de descendência Argelina foi dado como de valor acrescentado. Foi o único que assinou um contrato de duas épocas. Kamel Ghilas confirmou as expectativas que trazia e correspondeu á confiança que nele depositaram. Desempenhou vários papeis. No meio campo ou descaído para um dos flancos, no ataque saíu-se sempre bem demonstrando uma regularidade impressionante. Sempre muito irrequieto correu quilómetros. Para elém disso demonstrou faro apurado para o golo. Apesar de ser um médio foi o artilheiro do Vitória conseguindo concretizar 12 vezes. O seu nome figura no terceiro lugar da lista dos melhor marcadores desta edição da Liga Vitalis.


A Revelação: Desmarets. Foi um dos franceses "pescados" do anonimato para o Vitória pelo técnico Luis Norton de Matos. Completamente desconhecido em Guimarães, vinha para o Vitória com pouca informação acerca de si. Teve uma pequena lesão na pré-época o que não o permitiu começar a temporada a jogar e a 100%. Contudo, após a sua lesão rapidamente começou a impôr-se e a ocupar o seu espaço. Aos poucos começou a perfilar-se como um dos pilares do Vitória 2006/2007 demonstrando uma força e dedicação impressionante, que aliados á sua técnica fazem dele um “todo terreno” de elevada qualidade. Acabou a época em alta, pronto para as curvas. Veremos como se comporta para o ano no miolo Vitoriano ou numa ala com a concorrência mais apertada e com melhores opositores.


A Desilusão: Anderson Costa. O avançado brasileiro veio no mercado de Inverno para Guimarães. Fábio que deixou o Vitória cedo alegando problemas familiares e Henrique levaram o Vitória a ter de correr atrás de um novo ponta de lança. O cartão de visitas de Anderson Costa era prometedor. Os vídeos que circulavam na “net” deixaram água na boca, assim como o seu curriculo de golos quer nos clubes por onde passou quer nas camadas jovens da selecção brasileira. Contudo o brasileiro não se adaptou á Cidade-Berço e não conseguiu marcar qualquer golo ao serviço do Vitória. Diga-se em abono da verdade que não teve muitas oportunidades, mas também não fez por isso, muito lento, preso de movimentos. Passagem sem glória pelo Vitória.




Como já era de esperar mais uma vez o 12º jogador assumiu capital importância na carreira da equipa. Quando muitos simpatizantes de outros emblemas questionavam a força destes adeptos, perceberam (se é que ainda não tinham percebido) que este clube é definitivamente diferente. Não raras vezes adeptos Braguistas e Boavisteiros sonharam publicamente com a derrocada dos adeptos do Vitória, mas tal como se previa isso não veio a acontecer. Ao contrário de “outros” somos adeptos do Vitória e não das vitórias.

Começando por analisar a prestação dos adeptos no Afonso Henriques há a referir numa primeira instância que foram vendidos mais de 14 mil lugares anuais, ou seja, menos algumas centenas do que na época anterior. Nenhum jogo disputado esta época no Estádio D. Afonso Henriques teve uma assistência inferior às dez mil pessoas, o que no contexto nacional já é de ressalvar, então se falarmos de uma Liga de Honra... Sem espanto os números do Vitória nesta Liga de Honra tornam-se ridículos quando comparados com os outros clubes. A este nível da Liga de Honra refira-se ainda que o Leixões teve uma média de assistências ainda inferior á do Rio Ave, apesar de ter tido uma "assistência de 14 mil pessoas" no seu estádio de 8 mil.

Aqui ficam os números das assistências do Vitória, na segunda volta do campeonato, comparativamente com alguns clubes da Primeira Liga:

1º Benfica, 345.687 (43.210 por jogo)

2º F.C. Porto, 319.178 (39.897)

3º Sporting, 246.925 (30.825)

4º Vitória, 164.820 (20.602)

Para escândalo de poucos, o Vitória apesar de ter vivido o pior momento da sua história, continuou a mostrar ao país o porquê da frase "Somos Únicos". Na segunda volta do campeonato, o Vitória construiu um número que não deixa margem para clubites. 20602 foi a média verificada no D. Afonso Henriques, batendo por muito o emblema mais próximo, neste caso o Braga.


Deslocações:

Também nas deslocações os adeptos do Vitória fizeram corar muito boa gente do nosso futebol. Então se tivermos em conta os adversários que não davam grande motivação, os horários dos jogos por vezes disputados ás onze da manha, e ainda as condições dos campos por onde o Vitória passou torna-se irrisório comparar com os clubes da Liga Bwin; contudo o Vitória apesar das condicionantes continuou a mover massas por este país fora.

Logo na primeira deslocação os Vitorianos deixaram bem vincado que jamais deixariam o clube ao abandono. Arrepiante a Marcha Branca que os Vitorianos fizeram na Póvoa de Varzim. Mais de 4 mil pessoas rumaram ao estádio em cortejo pela marginal. As imagens falam por si.


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Igualmente em Barcelos foram muitos os Vitorianos que se deslocaram ao campo do Gil Vicente. Foram cerca de três mil os "torcedores" do Berço.

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Vila do Conde também pode ser assinalada no mapa das deslocações Vitorianas. Apesar do dilúvio que se fazia sentir na cidade à beira-mar, também um número considerável e adeptos da cidade berço fizeram questão de marcar presença. Foi cerca de um milhar que se prestou a uma "molha" daquelas.

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Seguiram-se as deslocações ao Algarve; no espaço de 15 dias os Vitorianos deslocaram-se a Portimão e a Olhão. Apesar de em número mais reduzido os Vitorianos estavam lá. Fica a mágoa destas duas deslocações terem surgido em pontos críticos da época pelo que se tivessem acontecido noutras alturas poderiam resultar em duas deslocações para mais tarde recordar.

Aqui na vizinha cidade de Vizela os Vitorianos lotaram por completo os lugares que lhe haviam sido disponibilizados, e ainda mais que houvessem. Para este jogo o Vizela inaugurou inclusive uma bancada com capacidade para duas mil pessoas. Ao todo foram quatro mil os Vitorianos que se deslocaram a Vizela tendo sido distribuídos por três sectores.
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Em Penafiel os adeptos Vitorianos também rumaram em bom número apesar do Vitória estar no pior momento da época. Foram cerca de 1500 os adeptos do Vitória que se deslocaram ao estádio 25 de Abril.

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Seguiu-se a deslocação a Chaves. Mais uma invasão. Foram cerca de 5 mil a marcarem presença no recinto Flaviense. O jogo disputou-se ás quatro da tarde, mas logo de manhã cedo os Vitorianos fizeram-se sentir. Não havia rua, café, restaurante ou qualquer outro estabelecimento público que não tivesse sido “tomado” pelos Vitorianos. Valeu a pena a chuva que caiu sobre os Vitorianos. No final puderam fazer a festa da vitória.

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Também no campo do Santa Clara o Vitória esteve representado. Na única deslocação ás ilhas desta época, perto de duas centenas de adeptos deslocaram-se desde a Cidade Berço ao arquipélago dos Açores.

A próxima paragem foi Santa Maria da Feira. Talvez a deslocação mais complicada da época devido à história dos bilhetes. Recorde-se que o Feirense assinou um protocolo com o Vitória em que quer em Guimarães quer no terreno do Feirense, os bilhetes não excederiam os 10€. Contudo os dirigentes do Feirense não respeitaram esse acordo e estipularam o preço dos bilhetes ao preço mais caro permitido pela Liga: 20€ e 25€. Apesar disso os Vitorianos rumaram em bom número a Santa Maria da Feira.

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Nas duas últimas deslocações da época o Vitória deslocou-se à Trofa e a Gondomar. Como era de esperar os bilhetes não chegaram para as encomendas. O jogo da Trofa ficou marcado por mais uma novela à Portuguesa. O clube Trofense solicitou à Liga a realização deste jogo na Póvoa, por forma a albergar o maior número de adeptos possível. Mas a Liga tomou uma iniciativa inédita e foi questionar os rivais do Vitória se estavam de acordo com esta mudança. Claro está foi recusada esta alteração e o jogo disputou-se mesmo na Trofa. Cerca de 2 mil Vitorianos marcaram presença. "Poucos", mas os possíveis.

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A última deslocação, a Gondomar, ficou marcada pela subida Vitoriana. Ao terreno do Gondomar deslocaram-se milhares de adeptos Vitorianos. Contudo apenas cerca de 3 mil tiveram a possibilidade de assistir ao jogo dentro do estádio. Para este jogo o Gondomar instalou no seu terreno de jogo uma bancada amovível. Também os montes ao lado do estádio serviram de “bancada” para os Vitorianos assistirem à bola.

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Imagens valem mais do que mil palavras, diz o ditado e é bem verdade. Por isso decidimos reunir todos os golos do Vitória nesta época. "Todos" como forma de expressão. Os possíveis. Foi outro do aspecto em que se notou que o Vitória estava no segundo escalão. Não foram raras as vezes em que nenhumas imagens televisivas do jogo foram reveladas. Em muitos jogos as televisões mostraram total desinteresse pelo que se passou nos jogos no D. Afonso Henriques e não só. Com o evoluir da equipa e com a escalada na tabela classificativa as coisas mudaram e os jogos da recta final do campeonato tiveram cobertura televisiva. Para esta nova época que se avizinha já não vamos estar a depender de terceiros para visualisar os resumos dos jogos do Vitória graças á GuimarãesTV. Aqui ficam então os resumos dos jogos a que tivemos acesso. Caso tenham algum que não se encontra aqui publicado basta fazerem-no chegar até nós que trataremos de o pôr online. Para acederem aos vídeos basta clicarem em cima do jogo pretendido.

Resumos:

Jornada 8: Leixões 0-2 Vitória

Jornada 20: Chaves 0-1 Vitória

Jornada 21: Vitória 1-0 Gil Vicente

Jornada 25: Vitória 3-1 Estoril

Jornada 26: Trofense 0-1 Vitória

Jornada 27: Vitória 3-0 Rio Ave

Jornada 28: Vitória 6-0 Portimonense

Jornada 29: Gondomar 0-2 Vitória

Jornada 30: Vitória 1-1 Olhanense






Foi de facto um ano impróprio para cardíacos, com as emoções jornada a jornada à flor da pele. No entanto há quem diga que são estes momentos que mostram se de facto existe força e garra num clube e nos seus adeptos. Descemos, começámos o campeonato com a atitude errada, mudámos de estratégia, foi contratado um homem que sabe o que quer e que sabe como o conseguir, e hoje felizmente podemos sorrir pois o Rei regressou a casa.
A história recente do Vitória tem sido marcada por épocas muito irregulares, sem uma equipa base, tanto a nível de jogadores como de equipa técnica. É pois tempo de assentar e delinear um projecto, não para um ou dois anos, mas para uma década por exemplo, e aí sim, poderemos colher os frutos de uma estratégia antecipadamente planeada e cirurgicamente executada. Esta etapa pode começar já este ano, não com precipitações, mas sim com cuidado e coerência, afinal a Liga Vitalis terá que ter algo de positivo.. Recordar o pesadelo para não voltarmos a adormecer! É tempo agora de organizar as fileiras, definir os guerreiros e dar margem de manobra ao sargento para que este possa fazer novos milagres!
Os adeptos? Esses vibram com as vitórias..mas não desarmam nas derrotas!


FORÇA VITÓRIA!

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Publicado por Bruno José Ferreira @ 5/31/2007 08:44:00 da tarde, ,

Renovações e especulação

Têm sido agitados os últimos dias no Complexo Desportivo do Vitória. O entra e sai de atletas e empresários não deixa ninguém indiferente. Contudo, reforços oficiais ainda não há, apesar do constante bombardeamento de nomes por parte da imprensa nacional.

Renovações:

Nestes últimos dias o Vitória anunciou oficialmente três renovações. Foram elas Danilo, Mohma e Nilson. Danilo veio para Guimarães proveniente do Santa Clara dos Açores e afirmou-se como um dos pilares da defesa Vitoriana ora com Geromel, ora com Franco. Foi um dos jogadores tidos como “urgente” na renovação. Não se pode dizer que faça da técnica uma arma, contudo o seu jogo prático não o deixa cometer erros. Danilo rubricou um contrato válido para mais uma época.

O lateral esquerdo Mohma também chegou a acordo com a direcção do Vitória e permanecerá em Guimarães nas próximas temporadas. Apesar de terminar a época no banco devido a lesão, Mohma mereceu a confiança dos responsáveis Vitorianos. O internacional Camaronês já chegou a Guimarães numa fase adiantada da pré-época pelo que não se integrou da melhor maneira, mas quando agarrou a titularidade segurou o lugar até à referida lesão.

Também Nilson já renovou contrato com o Vitória. O guardião Vitoriano cumpriu a segunda época de Rei ao peito e rubricou um contrato válido para mais duas épocas. Nilson, a exemplo dos jogadores que renovaram, era uma das prioridades de Manuel Cajuda. Aos microfones da rádio Santiago, Nilson referiu: “Penso que chegamos a um entendimento que satisfaz as duas partes. Não vou dizer que a parte financeira não interessa, estaria a ser hipócrita, mas devo afirmar também que outro dos motivos que me leva a continuar é a grandeza do clube ”.

Dança de nomes:

Frenética está também a já habitual dança de nomes de possíveis reforços. Só hoje, imagine-se, a imprensa nacional avança 5 hipotéticos nomes de reforços. Em Portugal continua a fazer-se jornalismo sem qualquer tipo de fonte e mesmo sem qualquer tipo de fundamento. Como podem as pessoas acreditar nestes jornais, se estes em cada época de transferências constroem três planteis para cada clube da sua inteira responsabilidade? No entanto no meio de tantos tiros para o ar algum deve ter fundamento. Os nomes ventilados hoje são: Vieirinha do Futebol Clube do Porto, Maciel e Zé Carlos do Sporting de Braga, Fajardo da Naval e Mendonça do Varzim. Por estes dias já se falou em Carlitos ao serviço do Belenenses e de Nem que termina contrato com o Braga e ainda Marco Ferreira do Benfica e João Pereira do Gil Vicente. Esperemos por informações oficiais.

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Publicado por Bruno José Ferreira @ 5/30/2007 07:05:00 da tarde, ,

Números que nos fazem pensar..

In MaisFutebol:

"Na Liga de Honra, e sem surpresa, o Vitória de Guimarães quebrou todos recordes anteriores. 164.820 espectadores no somatório de todos os jogos e uns fabuloso 20.602 de média. Ou seja, apenas os três grandes apresentam números superiores aos minhotos. A maior surpresa surge a seguir, pois o Rio Ave conseguiu melhores números no Estádio dos Arcos do que o Leixões no Estádio do Mar. Os vilacondenses tiveram 32.023 pessoas no total (pouco mais de quatro mil em média) e os matosinhenses levaram 26.332 ao Mar (3.291)..".

O jornal online MaisFutebol publicou esta semana os dados relativos às assistências tanto na BWin como na Vitalis na segunda volta do campeonato que agora findou. Aqui fica a lista completa:

Liga BWin:
1º Benfica, 345.687 (43.210 por jogo)
2º F.C. Porto, 319.178 (39.897)
3º Sporting, 246.925 (30.825)
4º Sp. Braga, 107.523 (13.440)
5º Académica, 94.320 (11.790)
6º Boavista, 71.714 (8.964)
7º Beira Mar, 70.739 (8.842)
8º Vit. Setúbal, 60.296 (7.537)
9º Belenenses, 59.132 (7.391)
10º U. Leiria, 48.762 (6.095)
11º Marítimo, 35.073 (4.384)
12º P. Ferreira, 32.392 (4.049)
13º Nacional, 29.478 (3.684)
14º Est. Amadora, 12.692 (1.586)
15º D. Aves, 10.869 (1.358)
16º Naval 1º Maio, 10.459 (1.307)

Liga de Honra:
1º Vit. Guimarães, 164.820 (20.602)
2º Rio Ave, 32.023 (4.002)
3º Leixões, 26.633 (3.291)
4º Portimonense, 24.509 (3.063)
5º Vizela, 19.922 (2.490)
6º Gil Vicente, 17.590 (2.198)
7º Varzim, 16.067 (2.008)
8º Trofense, 12.721 (1.590)
9º Penafiel, 10.121 (1.265)
10º Olivais e Moscavide, 10.112 (1.264)
11º D. Chaves, 10.061 (1.257)
12º Feirense, 8.376 (1.047)
13º Gondomar, 7.989 (998)
14º Olhanense, 7.438 (929)
15º Santa Clara, 4.094 (511)
16º Estoril-Praia, 3.409 (381)

Para escândalo de poucos, o Vitória apesar de ter vivido o pior momento da sua história, continua a mostrar ao país o porquê da frase "Somos Únicos". Na segunda volta do campeonato, o Vitória construiu um número que não deixa margem para clubites. 20602 foi a média verificada no D. Afonso Henriques, batendo por muito o emblema mais próximo, neste caso o Braga. Mesmo a jogar na Bwin, e num dos melhores momentos da sua história, o clube da cidade dos arcebispos não foi além de uns míseros 13440. Portas abertas, e bilhetes a 1€ não foram suficientes para chamar as gentes à Pedreira. Outro facto relevante é a média do clube de Matosinhos. o Leixões, apesar de todo o aparato que normalmente rodeia o discurso dos seus adeptos, foi ultrapassado pelo Rio Ave, que com uma média de 4002 pessoas por jogo, garantiu o segundo lugar no ranking de assistências da Vitalis. Há coisas fantásticas..

Por fim fica aqui o ranking das equipas que normalmente entram na discussão do dito "4º grande", embora claramente o Vitória deva entrar noutras contas, porque afinal, temos apenas 3 clubes capazes de rivalizar (ou não) connosco (vitorianos) e nenhum deles está representado na imagem abaixo.




PS: Agora tentem imaginar estes 20602 quando o Vitória voltar ao seu lugar, o topo..
Outro anel no estádio?


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Publicado por mike shinoda @ 5/30/2007 06:37:00 da tarde, ,


Proliga 2006/2007 - Meia Final do Play-Off

Jogo 1 - Sábado, 26 de Maio de 2007

Pavilhão do Vitória Sport Clube -17 horas

Vitória/M Couto Alves 79 - 89 Esgueira

Factor casa não foi relevante...

O Vitória/M Couto Alves foi uma equipa nervosa e com alguma dificuldade em fazer a seu jogo. Por outro lado o Esgueira foi sendo sempre mais consistente e eficaz e muito mais apoiada, apesar de jogar fora a sua claque era bem mais interventiva...

Um primeiro período sempre muito disputado, com ambas as equipas a mostrar que esta eliminatória seria bem renhida. Resultado no final deste parcial, 21-20 favorável ao Vitória/M Couto Alves.

Segundo período de dez minutos e de novo o equilibrio entre duas equipas que se respeitam e de certa forma se temem. O Esgueira mais solto, fazia circular a bola até encontrar uma solução para finalizar, o que normalmente conseguia sem grande oposição. O Vitória/M Couto Alves não conseguia defender como sabe e no ataque por vezes as suas soluções não se revelavam as mais correctas. Intervalo com o marcador a pender ligeiramente para os forasteiros, 42-45.

Regressados do intervalo, talvez porque as palavras do treinador, Fernando Sá, ainda estariam a ecoar nos seus ouvidos, os vitorianos foram nesta fase inicial do período uma equipa mais forte. Conseguiam recuperar e até afastar-se no marcador, em virtude de uma defesa muito coesa e mais soluções no ataque. Foi mandando durante largos minutos deste parcial o Vitória/M Couto Alves mas o adversário não baixava os braços e perto do final o Esgueira conseguia repor a igualdade no marcador, 61-61.

Partia-se para o último período de dez minutos com tudo como começara e na manteve-se nesse ponto até se atingirem os 70-70... Bem depois um dos senhores de apito na boca quis ganhar dar um concerto e tocou a marcha fúnebre para os da casa. Descobrindo uma falta intencional a Ije Nwankwo, numa jogada em que o adversário é que se esbarrou nele, caindo claro... Foi aqui que o Esgueira conseguiu dar a partida para uma corrida sem retorno e ganhar vantagem no marcador. Beneficiando do nervosismo que entretanto se instalou no seio da equipa vimaranense e de mais uma ou outra decisão menos acertada da dupla de cinzento, o Esgueira foi ganhando mais confiança com os últimos 5 minutos em que a sensação de derrota se foi instalando nas hostes vitorianas. Ficava a sensação de impotência perante algumas decisões mais polémicas da dupla de arbitragem, mas a exibição do colectivo também não fora a mais conseguida. Resultado final 79-89 e entrada com o pé esquerdo, nesta eliminatória, para os lados do Vitória/M Couto Alves.

Alinharam pela equipa do Vitória/M Couto Alves :

Nº 4-Rodrigo Almeida (nj), 5-Tayron Thomas (24 pontos), 6-Nuno Pedroso (3), 7-Ricardo Pinto (nj), 8-Carlos Fechas -capitão (6), 9-Pedro Tavares (0), 11-Nuno Faria (3), 12-Pedro Silva (11), 13-Sérgio Correia (8), 14-Paulo Oliveira (nj), 16-Ricardo Correia (nj), 18-Ije Nwankwo (24).

Ter a obrigação de vencer foi talvez o pior sentimento para os atletas do Vitória/M Couto Alves. Não se mostraram seguros, pelo que Fernando Sá terá de repensar processos para alterar o rumo dos acontecimentos e empatar esta meia-final no jogo 2.



Proliga 2006/2007 - Meia Final do Play-Off

Jogo 2 - Domingo, 27 de Maio de 2007

Pavilhão do Vitória Sport Clube -17 horas

Vitória/M Couto Alves 87 - 64 Esgueira

Vestidos de preto, fizeram a vida negra ao Esgueira !

A resposta a uma situação complicada foi a mais segura que se poderia pedir a uma equipa que poderia estar a jogar sobre brasas. Este segundo jogo trazia mais responsabilidade aos pupilos de Fernando Sá pois em caso de nova derrota a situação ficaria muito complicada. Foram seguros e confiantes, mostrando o que foram durante a fase regular desta competição, uma equipa com muitas soluções e capaz de praticar um basquetebol com muito sentido colectivo. Fernando Sá afirma : É a defender que se começam a ganhar os jogos ! Este jogo provou a razão do treinador...

Equilibrio até os 10-10 no início, para depois os pupilos de Fernando Sá conseguirem marcar a diferença. Dispararam até os 18-10, mas depois relaxaram um pouco. Aproveitou o Esgueira para tentar aproximar-se e conseguiu ir para os dois minutos de descanso com uma diferença mínima, 20-18.

Entraram de novo muito confiantes neste segundo período os atletas do Vitória/M Couto Alves. Voltaram a ser uma muralha na defesa, com os adversários a serem forçados a cometer erros, os da casa iam ampliando os resultados, 25-18, 29-20 chegando até uns seguros e motivantes 40-24. O acerto de uns era o descontrole de outros. O Esgueira não conseguia ter em Daniel Félix a sua referência, no jogo anterior a sua conta pessoal chegara aos 32 pontos, muito pela acção de Ricardo Pinto que conseguia fazer uma marcação que tinha tanto de cerrada como de acertada. As escolhas de Fernando Sá, quer nas soluções quer nos seus intervenientes, resultavam em campo e o adversário parecia aturdido com a postura do Vitória/M Couto Alves. Os vimaranenses conseguiam marcar 24 pontos e só sofriam 7 (??). Chegava-se ao descanso que separa as duas metades do jogo, com o marcador a marcar uma diferença de 18 pontos a favor dos vitorianos, 43-25. Confortável...

Talvez porque era efectivamente confortável esse resultado, os atletas do Vitória/M Couto Alves entraram apáticos e desconcentrados no regresso dos balneários. Aproveitou o adversário para tentar uma recuperação. Fernando Sá, sempre atento, solicitou um desconto de tempo e nesse minuto chamou à razão os seus jogadores. Era necessário continuar a jogar como fizeram até chegar o intervalo, de forma a não permitir que o Esgueira re-entrasse no jogo. O factor experiência da equipa adversária, já jogam juntos à muitos anos e são velhas raposas desta e de outras competições, poderia virar o jogo. Poderia se do lado do Vitória/M Couto Alves não estivesse uma equipa, jovem é certo mas, muito consciente do que quer e isso passa por seguir em frente nesta prova. Mesmo assim o Esgueira venceu este parcial por 19-28, reduzindo a vantagem dos vimaranenses.


Quarto e último parcial com o Vitória/M Couto Alves a ter de voltar à sua muralha defensiva, que tão bons resultados dera no segundo período, conseguindo assim dificultar a circulação de bola do adversário, que por vezes parecia não encontrar linhas de passe. Ôs jogadores vitorianos foram de novo fortes e certeiros no ataque. Venceram este parcial por 24-11, tendo terminado o jogo com um triplo de Carlos Fechas e um afundanço de Sérgio Correia. O Esgueira já se apresentava esfrangalhado e de braços algo caídos. Resultado final : 87-64 . Estava reposta a igualdade na eliminatória e os dois jogos em Esgueira assegurados... A continuar a jogar como jogou neste Domingo veremos se o quinto jogo irá realizar-se em Guimarães daqui a quinze dias...

Alinharam pela equipa do Vitória/M Couto Alves :

Nº 4-Rodrigo Almeida (nj), 5-Tayron Thomas (21 pontos), 6-Nuno Pedroso (10), 7-Ricardo Pinto (4), 8-Carlos Fechas -capitão (9), 9-Pedro Tavares (4), 11-Nuno Faria (nj), 12-Pedro Silva (13), 13-Sérgio Correia (6), 14-Paulo Oliveira (nj), 16-Ricardo Correia (nj), 18-Ije Nwankwo (20).

Fortes e seguros, será a imagem que neste jogo deixaram os jogadores do Vitória/M Couto Alves. Ije Nwankwo, MVP da partida, Tayron Thomas, Pedro Silva, Nuno Pedroso e Carlos Fechas a transpirar confiança. Ricardo Pinto, a surpresa de Fernando Sá no cinco inicial, foi a pedra de toque para anular a confiança de um Esgueira que pensava poder sair de Guimarães com 0-2. Veremos que outras surpresas este Vitória/M Couto Alves reserva para os dois jogos em Esgueira já no próximo fim de semana, sábado e domingo pelas 18 horas.

O departamento de basquetebol do Vitória/M Couto Alves está a equacionar o transporte de apoiantes para estes dois jogos. Brevemente serão dadas indicações de como se inscrever e reservar o seu lugar nos autocarros que estarão disponíveis para o efeito.


JacPac

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Publicado por Bruno José Ferreira @ 5/29/2007 04:24:00 da tarde, ,

Voleibol: Próxima época em preparação.

Depois de na época transacta o Vitória não ter conseguido vencer o campeonato Nacional da divisão A1 de voleibol, segue-se o planeamento da nova época. A concorrência está a renovar as tropas e os vice-campeões nacionais seguem o exemplo. Marco Queiroga continuará na frente dos destinos da equipa. O técnico brasileiro recebeu novo voto de confiança por parte dos responsáveis. Quanto a jogadores, o Vitória já chegou a acordo com Hugo Gaspar que permanecerá em Guimarães e tem já dois reforços.

Renovações:

Hugo Gaspar: Hugo Gaspar foi o primeiro a renovar por mais uma época. O jovem jogador internacional, está em Guimarães há dois anos e tem-se revelado uma peça fundamental na manobra da equipa. O jogador Vitoriano tem 24 anos de idade e afirma o objectivo de lutar pelo título mais uma vez.

Eurico Peixoto: Mais um internacional Português, também deverá permanecer na Cidade-Berço. Eurico Peixoto foi um dos jogadores em destaque na época transacta no Vitória. Era por isso imperial assegurar o atleta para a próxima época. O Vitoriano, que alinha na zona 4, conta com 26 anos de idade.

Filipe Cruz: Também bem encaminhado para permanecer em Guimarães está o libero Filipe Cruz. O jogador vitoriano foi bastante regular na época que agora terminou sendo por isso uma aposta para manter.

Dois reforços anunciados: Quanto a reforços, até agora a secção de voleibol do Vitória já oficializou duas contratações. São elas Nelson Brizida e Flávio Cruz. O primeiro vem do Castêlo da Maia e tem 25 anos. Nelson Brizida foi um dos jogadores mais influentes dos Maiatos destacando-se tanto no ataque como no serviço.

Já Flávio Cruz, trata-se de um regresso á Cidade-Berço. O atleta madeirense já havia representado o Vitória mas transferiu-se para Itália de modo a disputar uma das ligas mais competitivas do Mundo. Bem conhecido pelos adeptos do Vitória, Flávio Cruz deixou o Copra Berni Piacenza e apesar de ter outras propostas de outros clubes nacionais, optou por regressar a uma casa que bem conhece. Flávio Cruz conta com 24 anos.

Indefinições: Com o futuro ainda indefinido estão Pedro Azenha e João Malveiro. O primeiro, Pedro Azenha, uma vez que está a ponderar a hipótese de terminar a sua carreira. Já João Malveiro poderá tentar a sua sorte no estrangeiro. Igualmente com o futuro incerto estão os jovens da formação Vitoriana Diogo Antunes e Fernando Ribeiro. Os dois jovens atletas podem vir a mudar de ares para terem, assim, oportunidade de jogar com mais regularidade, sendo que podem rumar a St. Tirso ou Isave ( equipa que está a ser formada para entrar directamente na divisão A2 ou mesmo na A1).



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Publicado por Bruno José Ferreira @ 5/28/2007 06:33:00 da tarde, ,

PUBLICA A TUA FRASE!!



Depois desta semana que passou, a fase de registos está terminada. Agora podes publicar aqui a tua frase assinada com o Nick que nos forneceste.
Esta fase está disponivel até ao dia de Sábado inclusive (2 de Junho).
No Domingo anunciaremos o vencedor!!!

Nota: Devido a alguma confusão dos participantes, alguns enviaram logo no e-mail a sua frase.
Assim tomaremos a liberdade de a colocar já online com o seu nome para simplificar o processo.
Para os restantes, podem colocar a sua frase clicando em "Post a Comment" logo abaixo das frases já publicadas.

Para mais informações clica aqui.

Boa Sorte!!

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Publicado por mike shinoda @ 5/28/2007 10:46:00 da manhã, ,

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