Domingo, 28 de Janeiro 2007, 15 horas.

Assistência: Dados oficiais indisponíveis.

Substituições: Mohma/Anderson, Targino/Paulo Adriano e Bacari/Brasília.

Crónica: A saga continua. Mais do mesmo!

Continua tudo na mesma. A equipa muito, mas muito fraca. Parece que jogam por obrigação. Pior do que perder é ver os profissionais (??) que envergam a camisola do Rei. Outrora desejada e cobiçada está hoje nas mãos de quem não as merece.

Mas passando ao jogo propriamente dito, deixando os desabafos para lá.

Ao invés dos jogadores do Vizela se intimidarem pelo ambiente inverso ao qual não estão de todo habituados e á anormalidade de ver a sua casa invulgarmente cheia, foi o Vitória mais uma vez a acusar a pressão dos adeptos. O Vizela entrou melhor no jogo, embora não criando oportunidades de verdadeiro perigo iam fazendo cruzamentos “a pingar” na área Vitoriana, ora de livre ora de pontapé de canto. Os Vitorianos esses estavam amurdaçados com a pressão dos adeptos, entraram a jogar com o coração e sem cabeça. O zero a zero adequava-se perfeitamente ao futebol praticado dentro das quatro linhas. Até que... aos 25 minutos de jogo num lance dentro da grande área é assinalado penalti a favor do Vizela. Onde é que o senhor Jorge Sousa viu isso? Inacreditável! Facto é que Serjão não desperdiçou e pôs o Vizela em vantagem no marcador. A partir daqui o Vitória, até nisto estes “coisos” que vestem a nossa camisola são uma comédia, começou a jogar mais com a cabeça e a trocar a bola, ainda que muito timidamente. Os únicos lances de registo foram dois remates de Octacilio e Desmarets de fora da área que, não levando muito perigo, obrigaram o guarda-redes Baptista a intervenções apertadas. Manuel Cajuda fez entar Anderson para o lado de Bacari reforçando o ataque mas não se notaram efeitos práticos. Para a segunda parte mais do mesmo, o Vitória continuava sem ideias e sem acutilância no sector atacante. O Vizela controlava e o Vitória só raramente chegava perto da área contrária com as mudanças de velocidade do inconformado Tchomogo, que já no segundo tempo rematou fora da área e viu a bola embater no poste. Ao minuto 25 da segunda parte o árbitro do encontro voltou a entrar decisivamente em jogo assinalando uma falta a Moreno também inexistente e mostrado-lhe a segunda cartolina amarela. Injusto. Depois disto o Vizela em contra-ataque fez o segundo “matando” o jogo, se é que o Vitória alguma vez esteve “vivo”.

Até ao fim do encontro, já com o sector dos White Angels “despido”, os jogadores de branco continuaram a passear vergonha no relvado e para não variar humilharam novamente o emblema que representam e toda esta nobre gente que mais uma vez marcou presença aos milhares e que certamente não merece isto. Vergonhoso o que andam a fazer com a “nossa” camisola.

Momento do jogo: 25 minutos decorridos e Jorge Sousa entrou em “cena”. Numa jogada na área Vitoriana o jogador Vizelense conduzia a bola para fora da área e Moreno cortou a bola, lance limpo, tocou somente na bola, mas o jogador da casa estendeu-se ao comprido e por indicação do auxiliar foi assinalada grande penalidade. Ridículo. O árbitro bem perto do lance nada sancionou e o bandeirinha na linha lateral conseguiu ver o que o árbitro não viu. Estava feito 1-0.

(Foto: Pontapé na Lógica)

Figura do jogo: Tchomogo. Foi, sem dúvida, o mais esclarecido e com mais vontade de remar contra a maré. Inconformado até ao fim criou o único lance de verdadeiro perigo do Vitória.

Reacções do treinador: O treinador do Vitória de Guimarães, Manuel Cajuda, queixou-se este domingo da arbitragem de Jorge Sousa, depois da derrota da sua equipa, frente ao Vizela (0-2), em encontro da 16.ª jornada da Liga de Honra.

"Este jogo teve características que, para mim, foram muito graves. Em primeiro lugar, não houve falta que justificasse a grande penalidade, e depois o Moreno nem sequer tocou no adversário, no lance que deu origem à expulsão", disse o técnico dos vitorianos, em conferência de imprensa, no final do jogo.

Indignado e triste, Manuel Cajuda disse que "o árbitro nem sequer marcou o penalty e estava em boas condições para ver o lance".

Segundo o técnico dos vimaranenses, nesse lance o juiz terá sido "chamado à atenção por alguém de fora", mas, ainda assim, isso não foi o pior. Na sua opinião, o mais penalizante para a sua equipa foi uma "dualidade de critérios gritante".

Cajuda promete continuar a trabalhar e lembra: "Só tenho um mês de Vitória de Guimarães. Claro que o nosso objectivo está mais complicado, mas vejam o exemplo da Liga. Na semana passada, o campeão estava definido, e hoje, está tudo em aberto".

"Para os adeptos, que só pensam com a paixão, o importante é ver vitórias, mas é preciso deixarem-nos trabalhar para que a equipa fique coesa", pediu o técnico algarvio.

Positivo:

+__ Só mesmo a mobilização dos adeptos Vitorianos. Estes sim continuam a honrar o símbolo que ostentam.

Negativo:

-__ Organização de jogos do Futebol Clube Vizela. Foi notória a sobrelotação dos sectores da bancada central onde foram metidos os adeptos do Vitória. Para além de terem gente a mais, os respectivos sectores nem sanitários tinham. Inadmissível. Já não basta passar pelas revistas à entrada, tal qual um “terrorista”.

-__ Juiz do encontro. O Vitória não se pode queixar de terceiros para justificar a paupérrima exibição, mas o penalti, a expulsão do Moreno e a gritante dualidade de critério prejudicaram bastante o Vitória. O ponto máximo foi mesmo a paragem de uma jogada do Vitória que se podia considerar perigosa para sancionar uma falta quando a bola ficou em poder de um homem do Vitória

-__ Equipa Vitoriana. Já por inúmeras vezes aqui foi dito, mas temos novamente de realçar. Fraquinha, ridícula! Não se pode pedir mais a quem não sabe. E estes jogadores não sabem mais.

Adeptos: O Vitória continua grande. Alheios a qualquer tipo de desmotivação lá acorreram aos milhares, talvez perto de quatro mil, á vizinha cidade de Vizela. Ficou bem vincado ao longo da semana que assim ia ser, pela corrida aos bilhetes e se ainda dúvidas houvessem logo eram dissipadas com o aproximar do campo de jogos do Vizela, que foi literalmente tomado de assalto pelos Vitorianos. Destaque também para as claques que compareceram em bom número dando um colorido vistoso ás bancadas. Os White Angels chegaram em cima da hora e surpreenderam pelo grande contingente que fizeram transportar de comboio. Cedo começaram a dar espectáculo ora os White Angels de um lado, ora os Insane Guys do outro com os restantes Vitorianos a acompanhar mostrando qua a nível associativo estão, de facto, noutro patamar. Foi bonito de se ver o cop a cop de um lado para o outro da bancada a gritar Vitória com uma potência vocal de fazer inveja. Mas com o decorrer do jogo, com o evoluir do resultado e com a decadente exibição foram-se abaixo e cairam na realidade rapidamente, afinal ninguém é de ferro. Depois do segundo golo, muitos abandonaram o seu lugar. Destaque para as normais provocações de parte a parte que não passaram disso mesmo, provocações verbais. Nada de mais. Deu para se ver que o Vitória continua grande, e motivo de interesse por onde passa. Até os montes atrás das bancadas serviam para se ver a bola.
Toda a gente queria ver o fenómeno Vitória.

Franco passou mau bocado: Franco encontrava-se a ver o jogo no último camarote da bancada central do Vizela. Estava a escassos metros dos Vitorianos que se encontravam no sector a que chamaram de superior, mas encontrava-se “camuflado” por um pequeno muro. Ao intervalo pôs-se a pé para dar uma espreitadela e foi descoberto pelos adeptos do Vitória que revoltados com o que se sucedeu em Olhão travaram-se de razões com o central que desta vez se poupou a proferir as palavras menos simpáticas que havia dirigido aos adeptos Vitorianos no Algarve. Franco nem sabia onde se havia de meter perante tal revolta dos adeptos. As palavras faltavam-lhe e “bateu” em retirada estratégica no inicio da segunda parte.

Etiquetas: reportagem

Publicado por Bruno José Ferreira @ 1/28/2007 09:54:00 da tarde,

4 Vitorianos disseram que...

At 2:26 da tarde, janeiro 29, 2007,  Anónimo disse...

Boas povo sou um leitor assiduo do voço blog mas tipo as vezes não ha aquela dispocição para comentar por isso é que tenho escrevido menos aqui!. É pah eu cada vez mais fico boqui a berto, nunca vi o vitoria tão mal, nunca pensei que o meu pequeno Trofense durante este campeonato, anda-se na vossa frente!. O pah fazei bocote os jogos, sei la façam 30 por uma linha mas cruzar os braços e deixar que os outros ser riam do vosso clube nem pensar!.

P.S: Novo mail

 

At 8:03 da tarde, janeiro 29, 2007,  Anónimo disse...

irmãos vitorianos, o k é k vamos fazer?

atitudes exigem-se!por um vitória à nossa imagem?

sugestoes: ...

 

At 2:40 da tarde, janeiro 30, 2007,  Anónimo disse...

Sinceramente não vi o lance do penalty mas quanto ao lance da expulsão devo dizer que foi uma treta.
O Vizela jogou muito bem e o Vitória nem por isso. Salva-vos o Nilson. Acho que é por os grandes clubes da Bwin estarem bem apetrechados de guarda-redes, porque esse jogador tem qualidade muito superior.
Passar o jogo com remates de fora da área? Acho que para um candidato é pouco ... corajoso(?).
Já não via o Vizela jogar assim desde a época passada! Estiveram bem.
Para o Vitória fica a inveja do apoio incondicional que prestam à equipa. Continuem assim.

 

At 6:52 da tarde, janeiro 31, 2007,  Anónimo disse...

Sinceramente, tinha dito para mim mesmo que não voltava tão cedo a abrir páginas de Blogs alusivos ao Vitória, não por estar zangado com alguém, nada disso, mas porque após ter assistido aquele jogo de Vizela, em que o Vitória mais uma vez mostrou que não tem absolutamente eqipa nenhuma, isto dói mas é a verdade crua e nua, a motivação não tem sido muita.

Mais triste fico, por saber que continuamos a ter uma direcção de papel, perdoem-me a expressão, mas é o que parece. Durante o jogo a tendência (já habitual) dos árbitros e o tal não penalty, mas que os senhores trajados de preto nunca tem dúvidas quando são lances contra o Vitória, e fico triste, e revoltado por não haver um só elemento da direcção do Vitória que venha á praça pública expor tais situações.

Isto é ma vergonha, pois na última época em que militamos na divisão principal, fomos constantemente EMPURRADOS, repito EMPURRADOS pelos árbitros, para esta liga de Honra, mas sem que por uma única vez sequer, alguém tivesse quebrado o silêncio, era o minimo que tinham que fazer e nem sequer novamente me refiro à pessoa do presidente, mas não acredito que edsta direcção seja composta apenas por um elemento.............????

Estes dirigentes do Vitória são de uma pobreza de espirito e de PAIXÃO pelo Vitória que até me tira do sério. Pode-se não ter Estilo para aparecer em frente das câmeras de televisão ou outro meio de comunicação, mas quando se sente cá dentro o Vitória, meus senhores, não há falta de estilo que nos amedronte ou que não nos faça explodir, temos é que falar, protestar, apresentar provas, Repudiar, enfim, servir o clube.

Caso contrário, não sei como tiveram coragem até hoje de estarem a liderar e representar e dirigir a instituição VITÓRIA.

Sempre fui, sou e serei sempre Vitoriano, mas nunca mais vou esquecer, as personagens históricas que envergoraram e continuam a envergonhar este Grande Clube.

Desde o inicio do campeonato que todos os sócios (ou quase todos) se manifestaram contra uma equipa de futebol sem chama, sem brilho, sem raça, em sumula sem saber que a bola é redonda e não quadrada, mas o Presidente e restante direcção ainda criticaram estes sócios já conhecedores do que é o futebol.

O resultado é bem visível, e só lamento a ignorância e a irresponsabilidade desses dirigentes.


O VITÓRIA É REALMENTE MUITO GRANDE, MAS VOCÊS, SÃO NA VERDADE MUITO PEQUENOS.

por: joãosoares

 

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