Domingo, 9 de Março 2007, 16 horas.

Assistência: 18093

Onze Vitoriano: Nilson, Rissut, Danilo, Franco, Sereno, Flávio Meireles (capitão), Octacilio, Desmarets, Tchomogo, Ghilas e Brasília.

Substituições: Octacílio/ Moreno, Desmarets/ Targino e Tchomogo/Geromel.

Crónica: Na rota das Vitórias!!

Já são quatro, os triunfos consecutivos do Vitória. Doze pontos de uma acentada que colocaram de novo o Vitória na luta pelos primeiros lugares. Nota-se que a equipa está mais matreira, mais sólida defensivamente (já lá vão 5 jogos sem encaixar qualquer golo), e vai aproveitando oportunidades.

Nesta tarde soalheira de Domingo, não se pode dizer que o Vitória fez um grande jogo; não foi vistoso apesar de alguns bons pormenores de bola. Mas fez um “jogo grande”, de verdadeiros guerreiros, combativos com espiríto de sacrificio.

O jogo começou sem grandes pontos de interesse sem que nenhuma equipa assumisse claramente as despesas do jogo. Nesta fase, a bola fazia do miolo do terreno o seu “habitat” natural sem grandes aventuras pelas áreas. O primeiro lance de perigo pertenceu aos Gilistas tendo Nilson se oposto muito bem a um adversário que seguia isolado para a baliza; o guardião Vitoriano esteve á altura. O Vitória lá respondeu e criou uma excelente oportunidade de golo. Num rápido lance de ataque, Ghilas centrou tenso para Tchomogo que completamente á vontade, no centro da área tinha tudo para facturar, mas não acertou bem na bola. Sinal “mais” para o Vitória que neste período ia controlando as operações. Volvidos alguns minutos inverteram-se os papéis; Tchomogo descobriu o pequeno Ghilas na área e tirou um cruzamento milimétrico, mas o Gaulês a chegar um pouco atrasado á bola não conseguiu concretizar. Foi notória a fragilidade de Ghilas a jogar com o pé canhoto. Aos 40 minutos o Vitória chegou ao golo que valeu três pontos. Octacilio aproveitou uma bola “perdida” no coração da área e na recarga a um primeiro remate Vitoriano não deu hipóteses ao Guardião do Gil Vicente. Até ao intervalo o Vitória limitou-se a gerir o encontro sem grandes peripécias.

Para a segunda parte o Vitória entrou, novamente, com a lição bem estudada e manteve o jogo controlado não dando asas a uma possível reacção do Gil Vicente. Os visitantes é que tinham de correr atrás do resultado, mas não mostraram armas para desfeitiar a baliza Vitoriana. O único lance que se pode considerar de verdadeiros perigo aconteceu já a cerca de dez minutos do apito final, onde Nilson esteve mais uma vez bem e negou o golo ao jogador Gilista que se encaminhava para a baliza. O Vitória teve ainda na segunda parte oportunidade para dilatar a vantagem mas também não foi capaz. Ghilas tabelou bem na esquerda com Tgomogo e apareceu isolado frente a frente com o guarda redes gilista mas já com um ângulo reduzido não foi capaz de rematar nas melhores condições.

O árbitro deste encontro Olegário Benquerença deu por terminado o desafio assinalando mais três preciosos pontos para o Vitória. Os Vitorianos brindaram os jogadores com um aplauso estrondoso. A união do grupo está bem patente. Vive-se um clima agradável para os lados da Cidade Berço entre massa associativa e profissionais. Um factor positivo paras as finais que se avizinham.

Momento do jogo: minuto 40. Ataque conduzido por Brasília na esquerda, após boa jogada o brasileiro consegue tirar o cruzamento para a área Gilista. O esférico sobrou para Otacilio que desferiu um potente remate não dando qualquer hipotese a Jorge Batista. Valeu três pontos.

Figura do jogo: Ghilas. Na generalidade a equipa esteve bem sem exibições deslumbrantes, mas eficazes. Destacamos Ghilas pela irreverência que deu ao ataque Vitoriano. É verdade que podia ter feito o golo mas a exibição foi claramente positiva. Correu quilómetros, jogou, fez jogar só faltou mais um pouco de lucidez na hora do remate.

Positivo:
+__ Quarta vitória consecutiva do Vitória que para além de ganhar no D. Afonso Henriques, ganhou também noutros campos.
+__ Defesa Vitoriana. Já vão cinco jogos sem sofrer golos, 450 minutos mantendo as redes invioláveis. Curiosamente quando Geromel que vinha colecionando boas exibições, quando saiu desta equipa os golos sofridos desapareceram. Danilo e Franco não se podem considerar “tratados” da bola mas são práticos quanto baste e geralmente no lugar certo limpam os lances. Nilson também tem culpas no cartório pois tem sido um verdadeiro bastião na baliza vitoriana.
+__ Cerca de 23000 espectadores, os 18093 oficiais mais as mulheres da bancada norte que entraram gratuitamente e não foram contabilizadas. Palavras para quê?
+__ Topo-Norte repleto de senhoras. O dia mundial da mulher não foi esquecido em Guimarães.

Negativo:
-__ Alguém viu algum adeptos oriundo de Barcelos em Guimarães? Tristes, sós e abandonados foi assim que estiveram os jogadores Gilistas em Guimarães. Onde estão os ferrenhos Barcelenses das Assembleias Gerais?
-__ Otacilio saiu em maca. Não se sabe ainda a gravidade da lesão, mas é sempre negativo ver um jogador abandonar o jogo devido a uma lesão. Veremos se será grave ou não.

Grande ambiente no D. Afonso Henriques:

O D. Afonso Henriques teve a sua melhor casa este ano


E mais bonita também


O Vitória entrou calmo na partida


Brasília em mais um "tiro"



Os sócios pediam golos..


E os jogadores ouviram..


E os sócios festejaram!


O Gil esteve muito apagado, com poucos lances de perigo



Os lances na área Gilista sucediam-se


e sucediam-se


Mas a bola não queria repetir o percurso do minuto 40



A vitória sorria às gentes da cidade-berço pela 4ª vez consecutiva



A união é palavra de ordem na actualidade vitoriana

Para mais tarde recordar:

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