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São duas páginas a entrevista que o Presidente do Vitória concedeu ao jornal “Record”. Obviamente, e no meu caso, sendo a primeira grande entrevista que leio onde é abordada a realidade Vitoriana, não poderia deixar passar em claro, a oportunidade de tecer pequenos comentários. Isto no momento, e é um pequeno aparte, em que Rabiola é anunciado como jogador do F.C. Porto.

Finanças

Passivo elevado a roçar os 10/11 milhões de euros, juros bancários nos 30.000 por mês e amortizações perto dos 400.000 euros. Situação catastrófica? Não. Recuperável? Provavelmente, mas não no tempo que o Presidente desejaria, nos tais 3 anos uma redução de 60% do passivo. Mesmo assim, a pergunta que eu mais gostaria de ver respondida, é como o Vitória chegou a este ponto? A resposta, ao que parece poderá chegar pela via da auditoria que este Presidente mandou efectuar para avaliar o passivo no final da era Pimenta Machado e depois de Vítor Magalhães. É altura de perceber que os instrumentos financeiros são vitais para o futebol moderno. Acresce a isto tudo, uma situação catastrófica na banca, nas palavras do Presidente “com as contas todas a zero”, e ainda com o bingo a apresentar resultados negativos. Uma certeza, ninguém levou dinheiro para casa, o clube não foi roubado, mas como bem afirmou, e pode-se dizer que até é grave o que se segue “o Vitória andou a ser gerido por funcionários”. Para finalizar, e como podemos bem afirmar, a mui nobre expressão “cereja no topo do bolo”, uma dívida à Segurança Social de 397.000 € mais juros, e uns tantos negócios que foram concretizados e não pagos, por exemplo Pelé ao Salgueiros, Sereno ao Elvas, há ainda valores em aberto por pagar. O cenário é muito negro, mas parece-me, e aqui é a minha opinão que na entrevista, e nos vários momentos que Emílio Macedo tem falado sobre a situação financeira, há um certo interesse em que o “quadro” seja muito negativo, pois em breve, há um assembleia geral, onde é importante realçar que deixaram o Vitória numa situação muito complicada. Ainda assim, descobrir os verdadeiros números é útil e acima de tudo é vital para medir o desempenho da direcção. Desta direcção. Ver o ponto de partida, e como chegar à meta. Para finalizar, algo importante para sossegar muitos dos adeptos do Vitória, é que não será alienado um único metro quadrado de património e para já não vai haver lugar a SAD “O Vitória é grande demais para ser uma quinta particular”.


Plano Desportivo

Sem dinheiro não há grandes equipas, mas sempre foi realçando que dentro do que está orçamentado, o Vitória vai construir uma equipa...competitiva. Actualmente já foram adquiridos 6 novos jogadores, uns outros tantos já despachados, fiquei com pena apenas de Rissut. Não colocou como objectivo a Taça UEFA, mas foi adiantando que se a família Vitoriana estiver unida, tudo pode acontecer. Do nosso lado, o do adepto, certamente cumpriremos o que nos pedem. Nas saídas, falou apenas de 2 jogadores que eram procurados. Um é Pelé, que afirmou “ser conhecido”, o outro levaria a pensar que seria Targino, mas vendo bem as coisas, com Rabiola a ser vendido hoje ao Porto, apesar dos 50% que o Vitória mantém nos direitos desportivos, até que poderia ser o outro jogador em questão. Pretende efectuar todas as compras na pré-época, porque considera que em Dezembro nada funciona. Não estou de acordo, acho que essa altura do ano é importante para colmatar lacunas no plantel, agora também entendo que não se devem fazer comprar se apenas o objectivo for para “dar” comissões aos agentes de futebol, quais “abutres” em redor do clube.


Marketing

O Vitória pretende atingir aos 20.000 lugares anuais, com a chegada aos 25.000 sócios, o que daria uma óptima taxa de sucesso lugar/sócio. Talvez única em Portugal. Os camarotes e os lugares VIP, geradores de receitas importantes para o clube, estão quase todos ou vendidos ou apalavrados, as bancadas do clube estarão associadas a publicidade, e bem, há que fomentar novas receitas no clube. Novos contratos com os patrocinadores do clube. E partir sempre da velha máxima, com dinheiro gerar dinheiro. E por fim, o polémico encaixe de perto de 500.000 € que o clube prentende efectuar através dos 3 bilhetes que terão de ser pagos pelos sócios como um extra, e que terá de passar em Assembleia Geral. Compreendo a indignação de alguns sócios, mas estou de acordo com tal medida, ainda por cima, falamos de um caso avulso. Não transita para os próximos anos, e concordo quando o Presidente diz que era pior se aumentassem as quotas do clube. De qualquer forma, há que ter sensibilidade, pois um sócio já paga uma quantia algo elevada pelo seu lugar anual, ese relacionarmos com o PIB da região, vemos o sacríficio necessário para estar sempre presente!

Palavra final para as Modalidades Amadoras, teme pelo fim do ciclismo, o protocolo está em fase terminal e não vê com esperanças a sua renovação. O orçamento da modalidades será adequada e distribuído com vista a que nenhuma delas acabe. O futsal, aparecerá quando o Vitória tiver condições para que a modalidade seja um sucesso.

Pedro Varela

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Publicado por mike shinoda @ 6/21/2007 01:06:00 da manhã,

1 Vitorianos disseram que...

At 11:31 da manhã, junho 22, 2007, Anonymous Anónimo disse...

bom texto pedro, de facto este Vitória está numa situação bem dificil, mas o presidente não tem tido a melhor prestação, diga-se de passagem..esperemos por melhores dias..

 

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